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Justiça sequestra refinarias de Lukoil e Esso em Siracusa

Motivo é o aumento da poluição atmosférica na região

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A Justiça da Itália determinou nesta sexta-feira (21) o sequestro de três refinarias do polo petroquímico de Siracusa, na ilha da Sicília, após denúncias de poluição do ar feitas por cidadãos e movimentos ambientalistas.

As plantas interditadas pertencem à Esso, marca da multinacional norte-americana de petróleo ExxonMobil, e à russa Lukoil. Segundo a Procuradoria da República em Siracusa, elas deram uma "significativa contribuição para a piora da qualidade do ar por conta de suas emissões".

Em seu despacho, o juiz de inquérito preliminar responsável pelo caso condiciona a restituição das unidades à "imposição de requisitos que permitam sua adaptação às normas técnicas vigentes". A Justiça deu um prazo de 15 dias para as empresas se adequarem.

Por meio de uma nota, a filial italiana da Esso informa que o sequestro, tal qual foi determinado, permite o funcionamento normal da refinaria. "A Esso Italiana está convencida de ter operado no respeito às normas vigentes e está pronta para colaborar com as autoridades competentes", diz o comunicado.

Já a Isab, subsidiária da Lukoil no polo de Siracusa, declara que sempre se comportou "em aderência às autorizações" que foram dadas à empresa. "Estamos ainda buscando entender os elementos que nos são atribuídos", afirma.