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Cresce a procura por tratamentos de fertilização após anúncio do Ministério da Saúde

Queda de 95% no número de registros de zika vírus tirou o país do estado de emergência

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Recentemente, o Ministério da Saúde decretou o fim da emergência nacional para o Zika, vírus transmitido pelo Aedes aegypti e causador da microcefalia e da Síndrome de Guillain-Barré. O anúncio foi feito em decorrência da queda do número de registros da infecção, que caiu 95% nos primeiros meses deste ano. Sendo assim, o Brasil não preenche mais os requisitos exigidos para o estado de emergência. Após essa declaração, casais que pretendiam ter filhos começaram a buscar novamente os tratamentos de fertilização.

Segundo Dr. Philip Wolff, especialista em BiotecnologiaDiretor e Responsável Técnico pelos laboratórios de Andrologia, Embriologia e Criopreservação na Clínica Genic, apesar de São Paulo não ser um Epicentro da Epidemia, é crescente o número de pacientes que estão buscando técnicas de fertilização após o anúncio feito pelo Ministério da Saúde. “Podemos dizer que com relação ao ano passado obtivemos um crescimento de mais de 100%”, frisou. 

O Estudo publicado em 5 de junho pela Revista "Population and Development Review" mostrou que a epidemia de Zika impactou nos planos de engravidar de muitas mulheres. A recomendação de evitar a gravidez é sempre analisada individualmente e discutida com cada paciente. Para mulheres com idade superior a 35 anos, adiar por determinado período as tentativas para engravidar significaria reduzir as chances de uma gestação. Para casais receosos com a doença, uma das medidas preventivas foi o congelamento de óvulos ou embriões.