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PUC-Rio promove Simpósio de Neurologia

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Dia 23 de junho, será realizado o Simpósio "A Neurologia ontem, hoje e amanhã" que abordará temas voltados para a evolução do diagnóstico e tratamento das doenças neurológicas ao longo dos anos e o avanço tecnológico na medicina. Os novos conhecimentos possibilitaram a introdução de diferentes tratamentos para doenças que no passado não  tinham uma resposta efetiva, aumentando, assim, a possibilidade de cura.

O Simpósio é organizado pela Profª Maria Lucia Vellutini Pimentel, Coordenadora do Curso de Especialização em Neurologia da Escola Médica de Pós-graduação da PUC-Rio, sob a chancela desta prestigiosa instituição, do Serviço de Neurologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e da Associação dos Alunos do Prof. Sergio Novis, com o copatrocínio dos laboratórios Biogen e  Sanofi Genzyme.

Entre os vários temas a serem apresentados no evento, está a esclerose múltipla, uma doença inflamatória, autoimune do sistema nervoso central que acomete uma população muito jovem, com predomínio entre as mulheres. Dois a 15% dos pacientes com esclerose múltipla tem o diagnóstico antes dos 18 anos de idade. Esta inflamação vai afetar a mielina e assim dificultar a transmissão do impulso elétrico entre os neurônios, o que causará diferentes sintomas de acordo com a área do sistema nervoso central afetada. As causas da doença ainda não estão totalmente esclarecidas, existindo fatores genéticos, infecciosos, imunológicos e ambientais que podem estar envolvidos.

Até 1993, não havia qualquer medicação específica para evitar o aparecimento de surtos e a progressão da doença. Em 1993 foi aprovado o primeiro interferon, por diminuir o ganho de incapacidade e reduzir a frequência dos surtos. Desde então, nos últimos 24 anos, à luz do melhor entendimento da doença, muitos outros medicamentos foram aprovados, principalmente para o tratamento da forma recorrente remitente, alguns deles mais eficazes para as apresentações mais graves da doença.

Deve-se ressaltar, que quando falamos acerca de tratamento de doenças neurológicas, é importante o conhecimento do ambiente em que essa enfermidade se apresenta, bem como o envolvimento não apenas do médico, mas também de outros profissionais da área da saúde como coadjuvantes no apoio ao paciente. O binômio evolução tecnológica e atendimento humanizado ao doente deve caminhar de maneira harmônica para o sucesso do tratamento.