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Mutirão Nacional da Rede Ebserh muda a vida de muitos pacientes

Segunda edição do evento tem expectativa de recorde, com mais de 8 mil procedimentos 

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No próximo dia 31 de maio, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizará o 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh, com expectativa de recorde de mais de 8 mil procedimentos nos 39 hospitais universitários federais filiados, nas cinco regiões do país. O objetivo é reduzir a demanda reprimida nas unidades e na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e mudar a vida de muitas pessoas, como na primeira edição do evento.

Foi o caso da pequena garota Isabella Alves Correia, de 9 anos de idade, que no primeiro mutirão passou por uma cirurgia de remoção das amígdalas e das adenoides no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), em Goiânia. As constantes crises de falta de ar, febre e dores de garganta, que muito atrapalhavam a saúde de Isabella, deixaram de ser um pesadelo na vida da menina após a cirurgia. “Eu tinha que levá-la depressa ao hospital sempre que ela tinha crises de febre ou de falta de ar”, relatou Adriana Correia, mãe de Isabella.

Outro caso foi o João Rodrigues, de 77 anos, trabalhador rural aposentado de Água Comprida/MG, que passou pelo procedimento corretivo de catarata no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba. Antes mesmo da cirurgia, o paciente já se mostrava feliz pela possibilidade de voltar a enxergar bem, deixando de lado o medo de piora do quadro.

Em Vitória (ES), Marcela Gomes, de 35 anos, passou por cirurgia de ligadura tubária. Ela contou que precisou passar pelo procedimento por não conseguir se adaptar a outros métodos anticoncepcionais. "Agradeço muito a Deus por esse mutirão. Outras amigas minhas, que têm ainda mais filhos do que eu, estão sendo beneficiadas. Fui muito bem tratada, como uma princesa. Foram cinco refeições por dia, teve psicóloga para gente, os médicos foram muito carinhosos", disse a moradora de Vila Velha, que tem quatro filhos.

Aos 71 anos de idade, Raimundo Rodrigues Neto convivia há dois com um problema difícil de lidar, a dificuldade de urinar. A situação se agravou nos últimos meses, quando passou a usar sonda. Até que Raimundo foi submetido a uma cirurgia de próstata no Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (HUB-UnB). “É ruim demais, atrapalha e dói. Mas estou feliz com a cirurgia”, contou o aposentado de Divinópolis (GO).

Muitas outras histórias poderão ser contadas após a realização do 2º Mutirão, uma vez que número de procedimentos disponibilizados equivale ao dobro do que foi realizado em 2016.