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Atenção Domiciliar diminui riscos de infecção e aumenta chances de melhora dos pacientes

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De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as infecções hospitalares atingem cerca de 14% dos pacientes, sendo responsável por mais de 100 mil mortes no Brasil anualmente. Muitos pacientes e familiares desconhecem, mas a infecção hospitalar ou infecção nosocomial pode ser adquirida durante a internação ou até mesmo após a alta em consequência de procedimentos como cirurgias e curativos.

Dentro do ambiente hospitalar, o paciente, já com a imunidade baixa, acaba por se expor ainda mais ao contato com bactérias e vírus, através do ambiente e dos procedimentos realizados, podendo gerar complicações. O número de mortes relacionadas à infecção hospitalar variam conforme a topografia, a doença de base, etiologia, entre outros. Estima-se a ocorrência de grande variação nos coeficientes de letalidade por infecção hospitalar, de 9 a 58%.

Pacientes que não precisam mais ficar no ambiente hospitalar, mas requerem cuidados ainda especializados podem se beneficiar dos serviços de Atenção Domiciliar, também conhecida como home care. Este tipo de atenção à saúde tem papel importante quando se fala em controle de infecções.

De acordo com Simône Gomes de Sousa, analista de controle de infecção domiciliar da Home Doctor, empresa que atua com atenção domiciliar há 22 anos, a diminuição dos riscos de infecção é uma das principais vantagens do cuidado com o paciente em casa. “Além desta maior proteção, por estar fora do ambiente hospitalar, o contato com a família faz com o que paciente se recupere mais rápido, sem perder o cuidado da equipe de saúde sempre preparada para o atendimento”.

Segundo ela, a literatura ainda é escassa e não existem definições e métodos uniformes. “O home care está caminhando na análise das taxas de infecção adquiridas no cuidado em casa. Porém, podemos afirmar que em casa as chances de se adquirir infecções são menores.”, ressalta.