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Medicamento oral para câncer no sangue recebe mais uma aprovação da ANVISA em regime de priorização

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Conforme avançam as pesquisas na área de onco-hematologia, não apenas a oferta de novos tratamentos é disponibilizada, mas também uma nova forma de como o câncer no sangue é visto e tratado, proporcionando principalmente a melhora na perspectiva e qualidade de vida dos pacientes. Hoje, já estão disponíveis no Brasil tratamentos orais que podem ser administrados em casa pelo próprio paciente, não requerem internações para a tomada do medicamento, impactando positivamente a expectativa e a qualidade de vida dessas pessoas.

IMBRUVICA™ (ibrutinibe) é um dos medicamentos dessa nova geração, o primeiro de sua classe terapêutica – os inibidores da tirosina quinase de Bruton (BTK), mudando a abordagem do tratamento de alguns tipos de câncer no sangue. Por seu caráter altamente inovador, recebeu do FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora americana) três designações de breakthrough therapy, além de ter contado com aprovação regulatória acelerada nos Estados Unidos e na Europa.O medicamento já era aprovado e comercializado no Brasil para tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica/linfoma linfocítico de pequenas células (LLC/LLPC) que receberam no mínimo um tratamento anterior, indicação aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em julho de 2015 em regime de priorização. Agora a nova indicação representa mais uma opção para os pacientes que sofrem com Linfoma das Células do Manto (LCM) refratário/recidivado que tenham recebido, no mínimo, um tratamento anterior contendo rituximabe.A doença conhecida como LCM é considerada um tipo agressivo de NHL de células B. 

No Brasil, a frequência relativa e a prevalência dos subtipos de LNH são pouco conhecidas. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que em 2016 sejam diagnosticados 10.240 casos novos de LNH1 e, segundo a classificação REAL (Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms), o LCM representa 6% de todos os casos de LNH2,3.“A aprovação de mais uma indicação do ibrutinibe, em regime de priorização pela ANVISA, reforça sua importância para os pacientes com Linfoma das Células do Manto (LCM), que até agora contavam com poucas opções de tratamento disponíveis no Brasil quando ocorria a recaída da doença. Com robustos dados de eficácia clínica e mais comodidade posológica, sendo de administração via oral, ibrutinibe possibilita um tratamento com menos efeitos adversos e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes”, comenta Luis Henrique Boechat, diretor Médico da Janssen no Brasil.