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Brasil tem novo tratamento para câncer gástrico

Medicamento é o 1º anticorpo monoclonal para o tratamento de câncer gástrico avançado

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Chega ao Brasil um novo tratamento para ajudar no combate ao câncer gástrico (estômago). A Lilly lançou o Cyramza, anticorpo monoclonal que atua inibindo a formação de vasos sanguíneos que nutrem o tumor (antiangiogênico), e que demonstrou melhoria significativa da sobrevida global em pacientes com câncer gástrico e da junção gastroesofágica avançado ou metastático que falharam à quimioterapia prévia, em associação com paclitaxel e em monoterapia.

Cyramza foi aprovado pela ANVISA em fevereiro de 2016 e é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer gástrico ou da junção gastroesofágica avançado, que tenham apresentado progressão da doença após quimioterapia prévia com platina ou fluoropirimidina. O medicamento é indicado em combinação com paclitaxel e também como agente isolado nos casos em que o tratamento com placlitaxel não é apropriado.

Cyramza teve sua eficácia comprovada em dois estudos clínicos robustos de Fase III com mais de 1000 pacientes de diversos países. O medicamento, em combinação com paclitaxel, aumentou a sobrevida global dos pacientes de 7,4 para 9.6 meses, além de aumentar a sobrevida livre de progressão de 2,9 para 4.4 meses, quando comparado a placebo mais paclitaxel. Cyramza, em monoterapia, aumentou a sobrevida global dos pacientes de 3,8 para 5.2 meses, além de aumentar a sobrevida livre de progressão de 1,3 para 2.1 meses, quando comparado ao placebo. “Os resultados dos estudos com Cyramza comprovam a eficácia do medicamento e a Lilly está muito satisfeita em trazer aos pacientes o primeiro anticorpo monoclonal para o tratamento de câncer gástrico avançado ou da junção gastroesofágica que falharam ao tratamento prévio com quimioterapia”, ressaltou Julio Gay-Ger, Presidente da Lilly Brasil..

O câncer gástrico é uma doença agressiva e de difícil tratamento. Grande parte dos pacientes é diagnosticada com câncer gástrico avançado (estágio III ou IV), e o diagnóstico tardio é um dos principais desafios em relação a esta doença. Por este motivo, o lançamento do Cyramza representa um avanço significativo para os pacientes e oferece um novo padrão de tratamento para pacientes que tiveram piora da doença após quimioterapia prévia. “Cyramza representa uma grande conquista para pacientes que enfrentam esta doença devastadora. A Lilly está comprometida em entregar novas terapias para melhorar a vida das pessoas que vivem com câncer e para aqueles que vivem ao seu redor”, finaliza Julio Gay-Ger.

Cyramza possui um perfil de segurança e tolerabilidade conhecidos, com um perfil de toxicidade considerado tratável. No estudo que testou a combinação de CYRAMZA com paclitaxel, a porcentagem de pacientes que descontinuaram o tratamento por conta de eventos adversos foi similar no grupo que utilizou CYRAMZA + paclitaxel (12%), quando comparado ao grupo que utilizou placebo + paclitaxel (11%).

No estudo RAIMBOW, com Cyramza em associação com paclitaxel, os eventos adversos graves mais comuns foram neutropenia (3,7%) e neutropenia febril (2,4%). Os efeitos adversos clinicamente relevantes observados nos pacientes tratados com Cyramza + paclitaxel em taxas iguais ou superiores a 1% e inferiores a 5% foram: sepse (3,1% Cyramza + paclitaxel vs. 0,9% placebo + paclitaxel) e perfuração gastrointestinal (1,2% Cyramza + paclitaxel vs. 0,3% placebo + paclitaxel).

No estudo REGARD, com Cyramza em monoterapia, os eventos adversos mais comuns relacionados à Cyramza foram anemia (3,8%) e obstrução intestinal (2,1%). Os eventos adversos clinicamente relevantes observados nos pacientes tratados com Cyramza em monoterapia em taxas iguais ou superiores a 1% e inferiores a 5% foram: neutropenia (4,7% Cyramza vs. 0,9% placebo), sangramento ou hemorragia nasal (4,7% Cyramza vs. 0,9% placebo), erupção cutânea (4,7% Cyramza vs. 0,9% placebo) e eventos tromboembólicos arteriais (1,7% Cyramza vs. 0% placebo).