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Prevenção é o melhor remédio contra doenças oculares

Consultas periódicas podem eliminar riscos de perda de visão

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No próximo sábado (7) será comemorado, em todo o Brasil, o Dia do Oftalmologista. A data serve para alertar sobre a importância da visita regular ao especialista, em um país onde mais de 6,5 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência visual, segundo dados do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A primeira providência começa logo após o nascimento, com o teste do olhinho, realizado ainda na maternidade, antes do bebê receber alta, para identificar possíveis alterações oculares e evitar o agravamento de um quadro patológico.

"O teste é bem simples e a criança não sente nada. Ele serve para fazer a detecção precoce, por exemplo, de catarata congênita e tumores", explica o oftalmologista da Unilaser Unidade Oftalmológica de Santos, Dr. Marcos Alonso Garcia, especialista em segmento anterior (miopia, hipermetropia e astigmatismo).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dois em cada três casos de cegueira poderiam ser evitados ou curados se o paciente tivesse passado por mais consultas oftalmológicas. "A área da oftalmologia é muito mais do que prescrever óculos para o paciente. É cuidar da visão desse paciente como um todo", cita.

Já na infância, a criança deve ir ao oftalmologista antes do início do ciclo escolar, por volta dos cinco anos, mas em caso de queixas relacionadas à dificuldade em enxergar, a consulta deve ser imediata. Feito isso, é recomendado, ao menos, uma visita anual ao oftalmologista. E o mesmo vale para os adultos.

“Os exames de rotina são uma peneira, onde encontramos casos de glaucoma e diabetes, por exemplo. Nessas consultas periódicas nós também conseguimos fazer diagnósticos precoces”, diz o oftalmologista Dr. Celso Afonso Gonçalves, especialista em catarata, retina e vítreo da Unilaser.

Tecnologia

Os avanços tecnológicos na oftalmologia seguem a passos largos, tornando os procedimentos mais eficazes e seguros. O benefício desta evolução é uma recuperação mais rápida e com menores índices de complicação aos pacientes que realizam algum tipo de cirurgia ocular, citando como exemplo de miopia ou catarata.

“Minha avó operou a catarata na década de 70. Ela ficou duas horas e meia na mesa de cirurgia e uma semana internada no hospital. Hoje a mesma cirurgia leva minutos e o pós-operatório é de apenas algumas horas", conta Garcia.

Por outro lado, todo esse avanço também exige a atualização profissional. "A evolução tecnológica vem sendo constante e isso nos obriga a uma atualização muito rápida, na velocidade da informação. A precisão nos cálculos cirúrgicos e a responsabilidade do médico aumentaram e quase não há mais margem para falhas", explica Gonçalves.