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Qualidade do ar está abaixo da ideal em São Paulo e Rio

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As principais cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, estão muito distantes de respeitar os níveis na qualidade do ar recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Quase todas as estações medidoras nas duas cidades extrapolam os limites.

Todos os 27 aparelhos paulistas e fluminenses que medem a presença do material particulado fino (MP 2,5), um poluente que penetra no sistema respiratório, registram médias anuais superiores aos 10 microgramas por metro cúbico, considerado padrão.

A realidade com outras substâncias não é diferente. Os registros do particulado mais espesso (MP 10) e o ozônio (O³) possuem diversos estudos relacionados a relação dos poluentes com mortes prematuras por doenças cardiovasculares e respiratórias.

A desculpa de que fábricas e carros reforçam a péssima qualidade do até faz sentido, mas não reflete nos resultados obtidos inclusive em bairros nobres da capital paulista, como Cerqueira César, Ibirapuera e Pinheiros. Esta última extrapola inclusive a referência adotada em São Paulo, que é diferente da utilizada pela OMS.