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Enfermeira norte-americana está curada do ebola

Exames de Amber Joy Vinson não apontam mais vírus no organismo

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Exames apontaram que a enfermeira norte-americana Amber Joy Vinson, a segunda enfermeira do hospital Texas Presbyterian contaminada pelo ebola, não possui mais traços do vírus em seu organismo. Ela foi curada no hospital Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos (EUA). "Ela está se recuperando bem e com o moral alto", disse a mãe de Amber, Debra Berry. As autoridades de saúde dos EUA ainda não fizeram anúncio oficial sobre o caso.

    Quando foi diagnosticada com ebola, Amber colocou o país em alerta, já que havia viajado de avião entre o Texas e Ohio, após exposta ao vírus por ter trabalhado no tratamento do liberiano Thomas Duncan, morto vítima do ebola no último dia 8.

    A segunda enfermeira contaminada pelo ebola nos EUA é Nina Pham, que está internada em Maryland, ainda recebe tratamento para o combate ao vírus.

    Ruanda - O país africano aboliu o controle mais rigoroso para visitantes da Espanha e dos EUA para evitar a introdução do ebola no país. A informação foi anunciada nesta quinta-feira, pela ministra da Saúde, Agnes Binagwaho.

    Ruanda havia emitido comunicado nesta semana, pedindo que todos os visitantes que estiveram nos EUA e Espanha nas últimas três semanas comunicassem seus estados de saúde ás autoridades sanitárias de seus países. No entanto, o presidente de Ruanda, Paul Kagame, repreendeu publicamente a ministra, acusando-a de agir sem refletir.

    O país ainda mantém rígida regulação para entrada de pessoas da Guiné, Libéria e Serra Leoa, nações que sofrem com o ebola.

   Cuba - O país na América central formou o maior contingente de médicos e enfermeiros estrangeiros no oeste africano, para o combate ao ebola. Segundo o jornal Granma, Cuba enviou mais 83 médicos e enfermeiros para Guiné e Libéria, onde vão se juntar aos 165 que já haviam sido enviados. Até a próxima semana, o número de profissionais de saúde cubanos deve chegar a 460.

    Novo tratamento - Um novo tratamento está perto de ser liberado para o combate ao ebola na África. Trata-se de um soro derivado do sangue de pacientes recuperados que deve chegar a Libéria em algumas semanas. Informou o jornal The Independent. Segundo informações, este foi o tratamento usado na enfermeira espanhola Teresa Romero, recuperada do ebola.

        "São acordos de colaboração que estão perto de serem fechados para que os países africanos atingidos pelo ebola tenham capacidade de manipular este soro de forma segura", disse Marie Paule Kieny, da organização Mundial de Saúde (OMS). "Essa parceria será mais rápida na Libéria, onde esperamos nas próximas semanas existir uma estrutura para o recolhimento de sangue."

    Europa - A Comissão Europeia anunciou nesta quinta-feira, a distribuição de 24,4 milhões de euros (R$ 75,5 milhões) para pesquisas de medicamentos de combate ao ebola. O financiamento será destinado a cinco projetos, que aprimoram uma vacina e medicamentos já existentes, além de pesquisas que desenvolvem novas drogas contra o vírus. A verba parte do programa Horizonte 2020 de pesquisa e inovação, da União Europeia (UE). (ANSA)