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Ministério de Saúde realiza simulação de caso de ebola em aeroporto do Rio

A ação visa preparar a rede de vigilância em saúde em responder de forma eficiente possíveis casos

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Um exercício de simulação está sendo realizada desde 9h desta sexta-feira (29) no Rio de Janeiro para avaliar a capacidade de resposta dos órgãos de saúde brasileiros na possibilidade de entrada de casos suspeitos de ebola no país. A ação põe em prática as medidas adotadas pelo Governo e a simulação começa no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão e termina no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até o momento, não houve problema com nenhum dos procedimentos adotados.

Apesar de as autoridades de saúde reafirmarem que é muito baixa a possibilidade de chegar no Brasil um viajante infectado por Ebola, estão sendo colocados em teste os procedimentos que deverão ser seguidos pelas equipes de saúde no caso a situação acontecer. A proposta da simulação faz parte dos esforços em preparar a rede de vigilância em saúde brasileira em dar uma resposta rápida e eficiente à doença. Durante a simulação, será testada a comunicação do caso suspeito feito já da aeronave à equipe da Anvisa no aeroporto internacional, além da realização do transporte do paciente pelo SAMU e do atendimento clínico no hospital de referência – no caso, a Fiocruz.

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A simulação está sendo realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e conta com a participação também da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Fiocruz, do Corpo de Bombeiros, da operadora de voos Tam Linhas Aéreas e da Concessionária RIO Galeão.

Surto de ebola é o mais violento da história

O Ebola é causado por um vírus e foi descoberto no continente africano em 1976. No atual surto, os casos foram identificados em Serra Leoa, Libéria, Guiné, e Nigéria – além dos mais recentes Congo e Senegal. Desde o início desse ano, a doença já matou mais de 1,5 mil pessoas e mais de 3 mil já foram contaminados.

O período de incubação do vírus pode durar até 21 dias e sua transmissão ocorre somente após o início dos sintomas, através de contato direto com secreções da pessoa infectada (incluindo cadáveres), assim como por contato com superfícies ou objetos contaminados. São considerados casos suspeitos os pacientes que apresentem febre de início súbito acompanhada de sinais de hemorragia e que tenham estado em algum dos países africanos infectados pelo vírus nos últimos 21 dias.