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Site revela que paulistas e cariocas são os que mais traem

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Pesquisa divulgada pelo site Second Love, de relacionamento exclusivo para pessoas comprometidas, revela que paulistas e cariocas são os que mais se aventuram em relacionamentos fora do casamento. “Penso que eles sejam mais estimulados pelo estilo de vida que levam na metrópole, normalmente são mais abertos, mais modernos, sem contar a facilidade de promover encontros sem levantar suspeitas”, diz a sexóloga Fernanda Bromfann.

Se antes os casos aconteciam entre pessoas do círculo de convivência, como família, amigos e trabalho, o crescimento da internet e das ferramentas digitais possibilitam um universo muito mais amplo para que as traições aconteçam. Porém, segundo Anabela Santos, porta voz do site no Brasil, a presença de ferramentas como o Second Love são ainda mais atraentes porque elimina o desconforto natural de descobrir qual é a posição do outro em relação ao tema. “Quem se inscreve nesse tipo de serviço sabe exatamente o que está buscando, assim, é tudo mais simples e mais claro. Inúmeras vezes, a traição não passa de conversas on-line”, diz ela.

Outro fator que chama a atenção na pesquisa é o fato de 66% dos entrevistados afirmarem que manter uma relação extraconjugal faz bem ao casamento e todos, 100% disseram já terem traído as esposas antes mesmo de fazerem parte do site. “A culpa, o medo de serem descobertos, tudo pode contribuir para que o homem passe a ser mais atencioso em casa e isso, consequentemente, pode promover melhorias no relacionamento, mas claro que as coisas não estão relacionadas”, diz Bronfmann.

A longa lista de infiéis parece não querer nada além de encontros casuais com pessoas que estejam em situações semelhantes de vida. O longo período de casamento é apontado pelos entrevistados como o maior problema da relação, mas afirmam que não pretendem se envolver emocionalmente com as amantes. “O que eles buscam, normalmente, é uma parceiro que traga um pouco de aventura para o cotidiano, mas que não ofereça risco à vida conjugal, por isso, encontrar-se com pessoas também comprometidas deixa tudo mais transparente e garante, ao menos em teoria, esse distanciamento”, diz Anabela.

Embora os homens ainda sejam os campeões de participação, o Second Love registrou nos últimos seis meses um aumento de 15% no número de mulheres que frequentam o site. “Eles se cadastram, usam pseudônimos e só abrem o perfil quando se sentem à vontade para isso. Algumas pessoas nunca passam da troca de mensagens”. O serviço está disponível no www.secondlove.com.br