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Unicamp divulga relatório com resultados recordes de inovação

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Setenta e três pedidos de patentes depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), 13 contratos de licenciamento de tecnologias, 107 comunicações de invenção recebidas – esses foram alguns dos números colocados em destaque no Relatório de Atividades 2012 da Agência de Inovação Inova Unicamp, divulgado nesta semana.

A Inova Unicamp é o órgão responsável pela gestão da propriedade intelectual gerada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“O ano de 2012 tornou-se um novo marco na história da Agência de Inovação Inova Unicamp em função dos resultados expressivos que nos levaram a superar os números alcançados em 2011 e a estabelecer novos recordes em nossas diversas áreas de atuação”, escreveram Patrícia Magalhães de Toledo, diretora de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da agência, e o diretor executivo da agência, Roberto de Alencar Lotufo, no relatório.

Para Toledo, o número de contratos de licenciamentos de tecnologias oriundas da Unicamp merece destaque especial. Ele passou de 10 em 2011 para 13 em 2012. Com isso, a universidade soma 63 licenciamentos ativos. “O contrato de licença de exploração é um passo fundamental para que a tecnologia chegue à sociedade.”

Para aumentar a visibilidade das tecnologias disponíveis para comercialização, a agência criou uma vitrine tecnológica em seu site.

No relatório sobre as atividades 2012, estão expostos resultados de projetos que contribuíram para o aumento da inovação, como a parceria da Unicamp com a Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Além disso, estão detalhados os casos de licenciamento de tecnologias.

Entre eles, há o caso de um corante natural para a indústria têxtil desenvolvido a partir do resíduo da exploração do eucalipto -- desenvolvido pelo professor Edison Bittencourt, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, e pelas pesquisadoras Raquel Silveira Ramos Almeida e Ticiane Rossi, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP) – e de um novo processo para a obtenção de nanoprodutos à base de sílica, desenvolvido por um grupo do Instituto de Química da Unicamp. Este último foi licenciado para a empresa Ihara, do setor agroquímico.

O relatório também destaca o apoio da FAPESP entre os resultados positivos em 2012: "A qualidade dos projetos de P&D executados pelas empresas incubadas para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras também se refletiu na captação de fomento público em 2012. As empresas com projetos mais robustos com grupos de pesquisa da Unicamp – ANS Pharma, Ekion, Solstício e Immunocamp – captaram R$ 500 mil em recursos junto ao programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da Fapesp, que justamente tem o objetivo de apoiar a execução de pesquisa científica e/ou tecnológica em pequenas empresas sediadas no Estado de São Paulo".

Agência Fapesp