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Com 570 megapixels, melhor câmera do mundo busca energia escura 

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O Observatório Nacional de Astronomia Óptica (Noao, na sigla em inglês) e o Fermilab, ambos dos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira as primeiras imagens da Câmera de Energia Escura, instrumento criado para tentar entender melhor por que a expansão do universo está em expansão. O instrumento, afirma o observatório, é a mais potente câmera digital do planeta, com 570 megapixels.

A câmera levou oito anos de planejamento e construção - ela está instalada no topo de uma montanha no Chile. Ela fez os primeiros registros no dia 12. "Os resultados vão nos deixar mais próximos de entender o mistério da energia escura e o que isso significa para o universo", diz James Siegrist, do Departamento de Energia dos EUA (DOE).

A câmera foi construída no Fermilab (do DOE), nos EUA, e montado no telescópio Victor M. Blanco (Chile), que pertence ao Noao. O instrumento é capaz de registrar, a cada fotografia, 100 mil galáxias a 8 bilhões de anos-luz. O experimento está programado para começar em dezembro, após os testes terminarem.

Após cinco anos, os cientistas preveem que a câmera terá descoberto e medido dados de 300 milhões de galáxias, 100 mil agrupamentos de galáxias e 4 mil supernovas.