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Laboratório investiga reações cerebrais causadas pelas propagandas

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Atingir o ponto fraco e certo do consumidor é a principal tarefa dos publicitários. Entender como ele se comporta diante da sua propaganda é um instrumento fundamental para chegar ao seu objetivo. O laboratório NeuroLab Brasil, que inaugurou recentemente, promete tornar mais fácil o entendimento de como o cérebro reage aos estímulos consumistas.

O laboratório, sob comando da neurologista e especialista em neurociência do comportamento, Sílvia Laurentino e da diretora do  Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), Marcela Montenegro, investiga as áreas do cérebro que são estimuladas durante uma propaganda, quais são as reações positivas e negativas diante do produto e a capacidade de memorizá-lo, para, então, aperfeiçoar a produção da mensagem e garantir seu resultado.

Esta nova área do marketing procura compreender, de forma científica, os impulsos que levam à compra de algum produto ou à adesão a alguma ideia, aliando as ciências humanas às biológicas.

Associada à Fundação Getúlio Vargas, o NeuroLab Brasil é fruto de um projeto que surgiu no início de 2010 e que inicia agora as suas pesquisas. Segundo o sociólogo Antonio Lavareda, especialista em Neuromarketing, “no século XXI, a viagem ao cérebro humano é um convite irrecusável para as agências e anunciantes”.