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Brecha digital entre maiores economias do mundo diminui, diz estudo

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Agência JB

LONDRES - A chamada brecha digital entre as 69 maiores economias do mundo está cada vez menor, de acordo com um ranking divulgado nesta sexta-feira pelo centro de estudos Economist Inteligence Unit.

O ranking, compilado desde 2000, traz os países com a melhor "prontidão eletrônica", uma avaliação do desempenho dos países quando se trata de integrar tecnologia e comércio eletrônico. O critério foi desenvolvido junto com o Instituto IBM.

A Dinamarca continua sendo o país com o melhor ambiente para se fazer negócios online, seguida pelos Estados Unidos e Suécia.

Mas o ranking mostra também países da África e da Ásia subindo posições e se aproximando dos países mais industrializados do mundo.

O Brasil está na 43ª posição, caindo dois lugares desde o ano passado.

- A pontuação geral brasileira aumentou, mas não tanto quanto outros países, e por isso o Brasil acabou caindo duas posições, disse Denis McCauley, editor do relatório, em entrevista à BBC Brasil.

A organização realizou mudanças no ranking, adicionando critérios de avaliação como o tipo de conexão disponível e o comprometimento do governo em usar a internet e criar políticas para facilitar o acesso à rede.

A nova categoria que mede o acesso à banda larga foi a única em que a pontuação do Brasil caiu, já que o país geralmente se sai melhor na medição do acesso a conexões de banda estreita , segundo McCauley.

Mas a banda larga foi em parte responsável pela melhora de outros países do ranking, como Hong Kong (4ª posição) e Cingapura (6ª) e Taiwan (16ª).

Isso acontece porque a internet de banda larga está ficando cada vez mais barata em quase todos os países analisados.

A mudança também foi afetada por políticas e iniciativas dos governos desses países.

- O papel dos governos em estabelecer as bases estruturais e de políticas para uma economia pronta pata a internet é essencial hoje quando os negócios e a sociedade se adaptam à corrente globalização, disse George Pohle, líder global do Instituto IBM.

As informações são da BBC Brasil.