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UE e Rússia estudam implantar sistema de alerta para crise energética

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Agência EFE

BRUXELAS - A União Européia e a Rússia estudam implantar um mecanismo de alerta antecipado para enfrentar possíveis crises energéticas e prevenir cortes no fornecimento, como o que afetou o continente em janeiro, quando deixou de receber petróleo russo.

O ministro da Energia da Rússia, Viktor Khristenko, e o comissário europeu da área, Andris Piebalgs, se reuniram nesta quinta-feira em Genebra para abordar este assunto e outros relacionados, informou o Executivo da UE em nota.

Também debateram sobre o desenvolvimento de projetos de infra-estrutura, incluindo o oleoduto de Druzba, que, em sua passagem por Belarus, foi afetado por uma interrupção no fornecimento de petróleo russo à União Européia.

Khristenko e Piebalgs decidiram criar novos grupos temáticos sobre diálogo energético centrados em 'estratégias, previsões e cenários, desenvolvimentos de mercado e eficiência energética'.

Para Piebalgs, estes grupos, que poderiam começar a trabalhar em junho, 'podem constituir uma contribuição significativa para aprofundar as relações energéticas' entre o bloco e Moscou.

As duas delegações aproveitaram também para preparar a próxima cúpula UE-Rússia, que será realizada em 18 de maio na cidade de Samara.

É a primeira vez que o comissário se reúne com Khristenko desde o Conselho Europeu de 9 de março, no qual os Estados-membros aprovaram uma nova estratégia energética baseada na economia, na luta contra a mudança climática e na diversificação de áreas fornecedoras.