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Índia, China e Rússia lideram lista de tuberculose multirresistente

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AFP

PARIS - China, Índia e Rússia somam mais da metade dos 424 mil casos de tuberculose multirresistente a pelo menos dois dos principais medicamentos antituberculose existentes, segundo um estudo publicado pela revista médica britânica Lancet.

Os tratamentos não-adaptados ou mal controlados favorecem a aparição de cepas multirresistentes do bacilo de Koch, mais difícil de tratar, quando todos os anos se registram quase nove milhões de novos casos de tuberculose no mundo e quase dois milhões de mortes por esta doença.

Três países - China, Índia e Rússia - reúnem mais de 260 mil casos de tuberculose multirresistente, 62% do total, destacam os pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus colegas (CDC de Atlanta, Estados Unidos, e Instituto Tropical da Antuérpia, na Bélgica).

Em Cuba, Hong Kong e Estados Unidos, a proporção de casos aparentemente tende diminuir, assinala o estudo. A OMS, que há vários meses tenta mobilizar a comunidade internacional diante do aumento dos casos de tuberculose multirresistente, estimou seu número em 450 mil por ano por ocasião de uma conferência internacional em Johannesburgo, em setembro.

Em 2004 houve 424 mil casos de tuberculose multirresistente no mundo, segundo os investigadores que analisam na Lancet os dados sobre 76 países ou regiões