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Roma exibe peças arqueológicas de 25 anos

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Portal Terra

SÃO PAULO - O resultado de vinte e cinco anos de descobertas arqueológicas está sendo exibido em Roma desde sábado, reunindo artefatos de valor inestimável e peças curiosas da história cultural, descobertas sobretudo em escavações conservacionistas realizadas antes de trabalhos de construção.

A mostra "Memórias do subterrâneo" revela a luxuosa vida dos imperadores romanos, com vidros de perfume, peças de jogos, uma sopeira de bronze e moedas.

Entre os objetos incomuns encontrados por arqueólogos estão um maço de cartas de amor dos anos 1920, descoberto em um cilindro de chumbo debaixo da Appia Antica romana.

Organizada no "Olearie Papale", os armazéns públicos no interior das ruínas dos Banhos de Diocleciano, a exposição visa mostrar ao público que o maior museu arqueológico do mundo está debaixo da cidade.

- Há 1.500 peças na exposição, mas há três ou quatro vezes mais em armazéns, disse Robert Egidi, um arqueólogo que trabalhou nas escavações.

Em Roma, o regulamento estipula que equipes de escavação precisam examinar o local de projetos de construção, mesmo que pequenos, antes de prosseguir com os trabalhos.

A riqueza arqueológica do solo delicia os admiradores da herança cultura italiana, mas traz problemas freqüentes para seus encarregados.

- A cada vez que o trabalho começa, encontramos alguma coisa, disse Egidi à AFP. A terceira linha do metrô de Roma é um testemunho destes obstáculos, pois levou anos para os arqueólogos darem seu aval