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Florestas "maduras" mantém atividade de troca de carbono

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Agência JB

RIO - Florestas podem continuar retirando gás carbono da atmosfera mesmo depois de atingirem a chamada "maturidade", sugere um estudo publicado nesta quinta-feira no site da revista britânica Nature. A descoberta vai de encontro à teoria que determina que as florestas, embora sejam importantes armazenadoras de carbono, não contribuem para aliviar o excesso no meio ambiente, por já estarem "cheias".

As conclusões preliminares do estudo resultam da análise de amostras do solo da Reserva de Dinghushan, na Província de Guangdong, na China. O período de observação foi de 24 anos: de 1979 a 2003. De acordo com os pesquisadores, a quantidade de carbono armazenada no solo cresceu quase 68%.

Segundo o chefe da pesquisa, Xuli Tang, da Academia Chinesa de Ciência, ainda não está claro como o crescimento do nível de carbono se deu. Os estudiosos especulam que explicação pode estar em alterações geoquímicas no subsolo ou atuação de micro-organismos.