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Vítimas da gripe aviária na Indonésia sobem para 57

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EFE

JACARTA - Uma mulher de 35 anos morreu na Indonésia por causa da gripe aviária, o que eleva a 57 o número de vítimas mortais da doença no país, informou nesta terça-feira a agência de notícias estatal Antara.

O Ministério da Saúde de Jacarta anunciou a morte de uma mulher, de Java ocidental, que foi hospitalizada no último dia 10 e que posteriormente foi transferida a um hospital da capital indonésia, onde morreu.

As autoridades acham que a mulher se contagiou por meio do contato direto com aves infectadas.

Fontes do Ministério tinham anunciado no último dia 14 a morte desta javanesa, informação que depois foi desmentida.

A Indonésia, onde 74 pessoas foram infectadas pela gripe aviária, é o país com maior número de mortos pela doença que, segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS), matou 153 pessoas no mundo todo, sem contar a vítima anunciada nesta terça.

A última morte registrada na Indonésia em conseqüência do vírus H5N1, a mais letal das 15 cepas conhecidas da gripe aviária, havia sido de uma criança de dois anos e meio, que morreu em Jacarta no dia 13.

Apesar de ser uma doença animal, a gripe aviária pode ser transmitida aos humanos. O mal já infectou 260 pessoas no mundo todo desde que reapareceu, no final de 2003.

Desde a aparição da epizootia na Indonésia, em 2005, o número de casos e mortes aumentou no país, formado por mais de 17 mil ilhas e com amplas extensões rurais, onde os frangos são criados nos quintais das casas e estão, em muitos casos, em contato direto com as pessoas e outros animais.

O ministro da Agricultura indonésio, Anton Apriyantono, anunciou no final do mês passado controles da criação de aves de granja domésticas nas áreas residenciais para impedir a propagação da afecção.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) calcula que 200 milhões de aves são criadas em pequenas granjas no arquipélago indonésio, povoado por 240 milhões de habitantes.

No entanto, as autoridades indonésias não consideraram necessário tomar medidas drásticas, como o sacrifício em massa de frangos, e asseguram que o número de províncias nas quais a gripe aviária é endêmica se reduziu à metade nos últimos seis meses.