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Foliões criticam o esquema dos banheiros nos blocos do Rio

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A falta de banheiros  públicos é reclamação recorrente entre os foliões nos últimos carnavais. Este ano a prefeitura se mobilizou, aumentando o numero de banheiros químicos nos blocos e fazendo grande campanha para conscientizar a população a não urinar na rua. Mas, ainda assim, é muito grande o numero de mijões e de reclamações.

As maiores críticas são em relação à quantidade de banheiros químicos e à falta de informação. O estudante Denival Cavalcanti, de Niterói, reclamou que alguns blocos ocupam quilômetros em extensão, mas os banheiros químicos se concentram em um só ponto, dificultando o acesso aos desavisados.

“Os banheiros estão mais limpos e as filas estão menores. O problema é que é muito difícil encontrá-los”, criticou.

Lúcia da Silva veio da Bahia para curtir o carnaval no Rio e também reclamou da dificuldade em encontrar os banheiros. “A festa é na rua, então as ruas também deveriam estar sinalizadas com placas pra indicar onde estão os banheiros, emergência e etc”, destacou a baiana.

Um grupo de suíços que curtia o bloco Bagunça o meu Coreto, nesta terça-feira, em Laranjeiras, também reclamou dos banheiros químicos. “Na Suíça, quando acontecem grandes eventos nas ruas, são colocadas umas espécies de mictórios enormes, sem divisórias. Assim, as filas masculinas praticamente não existem”, comentou o turista, que se identificou como Simon.

Apesar de o o número de banheiros químicos ter aumentado este ano - 8 mil, segundo dados da Prefeitura - até esta terça-feira (21), 867 pessoas haviam sido detidas urinando nas ruas, o numero já é maior que o registrado em todo o carnaval passado.