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Cid Bejamin participa de evento sobre ditadura

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O jornalista Cid Bejamin, ex-preso político e torturado durante a ditadura militar, participou esta semana, do Biblioteca Fazendo História de abril. Cid reforçou a necessidade de abertura dos arquivos das forças armadas e da revisão da Lei de Anistia. 

“Um país que não conhece seu passado está fadado a repetir os mesmos erros. Os torturadores devem ser julgados, mesmo que depois sejam anistiados. Não por revanche ou vingança, mas para que se crie uma memória que impossibilite a repetição desses atos", ressaltou. "A ninguém interessa forças militares enfraquecidas. Elas devem ser respeitadas, mas para isso precisam parar de repetir que Vladimir Herzog cometeu suicídio, que a bomba do Rio Centro foi um atentado de comunistas e que não têm nada a declarar”. 

O evento foi promovido pela Revista de História da Biblioteca Nacional e abordou a relação do país com o autoritarismo, a partir da análise dos três períodos: a república de Floriano Peixoto (1889), o Estado Novo (1937) de Getúlio Vargas e a ditadura civil-militar (1964).